Humildade, união, empatia. Essas qualidades resumem a tefillah de Selijot. Para nos prepararmos para um novo ano, devemos nos mostrar despojados e despojados, muito atentos e atentos, ligados ao nosso passado e presente.

O costume Ashkenazi nos chama para pronunciar os piutim que compõem a cerimônia Selichot, no motzaei Shabat que antecede Rosh Hashanah. O costume sefardita propõe começar no primeiro dia de Elul e continuar este mês inteiro de equilíbrio pessoal.

A palavra Selijot denota redundância: significa «perdões». O que se destaca, justamente, é o coletivo da oração: não é solicitada de forma personalizada ou individual. Como antecedente que é ao tefilot de Yamim Noraim, treinamos nossa oração para o que não necessitamos particularmente, pedimos desculpas por uma transgressão alheia, que poderia ter sido nossa. E sabemos que nosso vizinho também estará pensando em nossos desejos, pedidos e arrependimentos.

Selijot nos predispõe a parar de nos manifestar como indivíduos onipotentes e a nos compreender simplesmente como bnei e bnot Adam.